Século XVIII
Livro de Óbitos 01 (1776-1856).
Jornais, Livros e Revistas

Livro de Casamentos 01 (1777-1875).
Jornais, Livros e Revistas

Livro de Batizados 02 (1776-1795).
Jornais, Livros e Revistas

Livro de Batizados 03 (1776-1826).

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Carta geografica de Minas Geraes (1746-1759).
Mapas e Plantas

Neste mapa, foram representados os rios Jaguari e Camanducaia, o povoado de Camanducaia, a Serra da Mantiqueira, entre outros.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Mapa da capitania de Minas Geraes com a deviza de suas comarcas. [1778?]
Mapas e Plantas

Neste mapa, podem ser vistos, na região de Camanducaia, o Morro do Lopo, o Registro do Jaguari, a Serra da Mantiqueira, o Rio Jaguari, entre outros lugares.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Ferreira, João da Costa, 1750-1822. Carta náutica do litoral brasileiro entre as proximidades da Baia da Ilha Grande e a Ilha de Santa Catarina. [179-].
Mapas e Plantas

Neste mapa, cuja autoria é atribuída a João da Costa Ferreira, foi representada a região do Morro do Lopo, entre outros lugares.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Sta. Catarina. 1750.
Mapas e Plantas

Neste mapa, foi representada a região do Morro do Lopo, entre outros pontos.
APESP. Carta Chorografica da Capitania de S. Paulo, em que se mostra a verdadeira cituação dos lugares por onde se fizerão as sete principaes divizoens do seu Governo com o de Minas Geraes. 1766.
Mapas e Plantas

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Rocha, José Joaquim da. Ca. 1740-1804. Mappa da Capitania de Minas Geraes que mandou fazer o Illmo. e Exmo. Snr. D. Antonio de Noronha, Governador e Capitão General da mesma capitania. 1777.
Mapas e Plantas

Neste mapa, cuja autoria é atribuída ao português José Joaquim da Rocha, foi representada a região da Freguesia de Camanducaia.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Mapa topografico e idrografico da Capitania de Minas Geraes (Cartográfico): toda esta capitania he coberta de mattas e só nas comarcas do Rio das Mortes, Sabará e Ferro tem manxas de Campo. Anno [17–].
Mapas e Plantas

Neste mapa, foi representada a região situada ao norte do Morro do Lopo.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Rocha, José Joaquim da. Ca. 1740-1804. Mappa da Comarca do Rio das Mortes pertencente a Capitania das Minas Gerais que mandou descrever o Ilustrissimo e Excelentissimo Senhor D. Antonio de Noronha Governador e Capam. General da mesma Capitania segundo as mais exatas informaçoens. Ano. 1777.
Mapas e Plantas

Neste mapa, cuja autoria é atribuída ao português José Joaquim da Rocha, foi representada a região da Freguesia de Camanducaia.
APESP. Mappa da Capitania de S. Paulo em que se mostra tudo o que ella tinha antigamente the o Rio Paná. 1773.
Mapas e Plantas

O presente mapa, conforme pode ser observado na sua margem inferior esquerda, foi “Desentranhado” de ofícios remetidos por Luis Antonio de Souza, em 1773, “ao Governo da Matropole”. Luis Antônio de Souza foi governador e capitão-general da Capitania de São Paulo entre 1765 e 1775. Nesse período, empenhou-se notavelmente, para obter, junto às autoridades do Reino e do Estado do Brasil, a posse de territórios situados ao sul do Rio Grande – região que atualmente corresponde ao Sul de Minas Gerais. Nesta representação, são vistos alguns dos mais antigos núcleos de povoamento fundados ao sul do Rio Grande e os principais caminhos e rios dessa região.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Colombina, Francisco Tosi. Mappa da capitania de S. Paulo, e seu sertão em que sevem os descobertos, que lhe forão tomados para Minas Geraes, como tambem o caminho de Goyazes, com todos os seus pouzos, e passagens (Cartográfico). [17–].
Mapas e Plantas

APESP. Carta Topografica da Capitania de S. Paulo e seu certão em que se vem os descobertos que lhe forão tomados para Minas Geraes como tão bem o Caminho de Goiazes e do Rio Grande de São Pedro do Sul com todos os seus pouzos e passagens thé o Rio Grande Parana e dahi a Tapera do defunto Carvalho, que he o limite desta Capitania nos Campos das Lages. 1766.
Mapas e Plantas

Delineado por Felix Doumet Zacharie, o referido mapa, que contém referência ao ano de 1766, contém uma representação da região que atualmente corresponde ao Sul de Minas Gerais (região que durante o século XVIII foi disputada por autoridades de Minas Gerais e de São Paulo).
APM. Mappa do Termo da Vila da Campanha da Princêza, Comarca do Rio das Mortes.
Mapas e Plantas

Trata-se de uma representação da extensão dos domínios da nova Vila de Campanha (e de uma área, em fundo amarelo, que até aquele momento, continuava submetida à Vila de São João del-Rei). A Vila de Campanha da Princesa da Beira foi criada em 1798. Antes dessa data, essa região pertenceu à Vila de São João del-Rei. Nessa região, podemos observar as freguesias de Camanducaia e de Ouro Fino, a estrada que segue para a Capitania de São Paulo, o Rio Jaguari, o arraial de Cambuí, entre outros lugares.
APESP. Mappa de toda a extenção da Campanha da Princeza feixada pelo Rio Grande e pelos registos que limitão a Capitania de Minas (ca. 1800).
Mapas e Plantas

Este documento contém uma representação da extensão das terras que então encontravam-se sob a jurisdição da Vila de Campanha da Princesa (localidade elevada à condição de vila em 1798). Nele, está representada parte da divisa da Capitania de Minas Gerais com a de São Paulo no trecho que compreende a região situada ao norte do Morro do Lopo. Na região de Camanducaia, é possível observar o Registro do Rio Jaguari e o Arraial de Camanducaia, bem como vários outros arraiais da região.
APM. Demonstração de Parte da Diviza desta Capitania com a de S. Paulo. 1701-1800 (data provável).
Mapas e Plantas

Embora não seja possível identificar, neste documento, a data de sua produção, pela representação da Vila de Campanha da Princesa (localidade elevada à condição de vila em 1798), sabemos que esse mapa foi produzido após esse ano. Nele, está representada parte da divisa da Capitania de Minas Gerais com a de São Paulo no trecho que compreende a região situada ao norte do Morro do Lopo e o Vale do Rio Paraíba.
AHU. Vila de São João d’El rei, 28 de outubro de 1749. Ofício do ouvidor geral da comarca do rio das Mortes, Tomás Rubi de Barros Barreto do Rego.
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Na década de 1740, conflitos de jurisdição foram verificados nas regiões do Rio Verde e do Rio Sapucaí. Apesar das medidas adotadas por autoridades da Capitania de Minas Gerais, autoridades e moradores de São Paulo conseguiram manter a jurisdição de São Paulo sobre a margem esquerda do Rio Sapucaí, até 1749. Nesse ano, Tomás Rubi Barros Barreto do Rego, Ouvidor de São João del-Rei, Comarca do Rio das Mortes (Minas Gerais), recebeu de Gomes Freire de Andrade instruções para estabelecer uma divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Traçada no Arraial de Santana do Sapucaí (atual Município de Silvianópolis), a referida divisa tinha início na Serra da Mantiqueira (na região de Caxambu) e percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo, de onde seguiria rumo à atual região de Poços de Caldas e deste ponto até encontrar o Rio Grande. Nesse documento, Tomás Rubi trata da execução da ordem recebida para traçar os limites entre as duas capitanias e apresenta o auto da referida demarcação. A Demarcação de Rubi constitui um importante marco da bicentenária questão dos limites entre São Paulo e Minas Gerais (que foi encerrada somente em 1936, quando leis votadas nos dois estados aprovaram um convênio sobre a linha divisória dos dois estados).
AHU. Vila Rica, 5 de março de 1765. Carta de Luis Diogo Lobo da Silva, governador das Minas, para Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
Outros Documentos

Em fins de 1763, Luis Diogo Lobo da Silva tomou posse, como governador e capitão-general da Capitania de Minas Gerais. Preocupado com a possibilidade de precisar impor aos habitantes de Minas Gerais um imposto extra para completar a cota de cem arrobas de ouro (que Minas Gerais deveria enviar anualmente ao Reino), Luis Diogo resolveu, no segundo semestre de 1764, percorrer localidades que então se situavam, em grande medida, em uma zona disputada entre autoridades de Minas Gerais e de São Paulo. Por considerar que pela Demarcação de Roby (divisa entre Minas Gerais e São Paulo, estabelecida em 1749) a região visitada (grande parte do atual Sul de Minas Gerais) pertencia à Capitania de Minas Gerais – e que, portanto, os habitantes dessa zona (onde novas minas estavam sendo descobertas) poderiam contribuir com a arrecadação de Minas Gerais, Luis Diogo, durante essa viagem, buscou reafirmar a posse de Minas Gerais na região e adotar medidas para evitar os extravios de ouro. Para isso, entre outras ações, criou esquadras de infantaria e cavalaria e ordenou a mudança e o estabelecimento de registros, ou seja, postos fiscais (como é o caso do Registro do Jaguari – estrutura que tem relação com o núcleo de povoamento que deu origem ao atual Município de Extrema). Neste documento, Luis Diogo trata dessa diligência e apresenta ao então Secretário de Estado da Marinha e Ultramar cópias de documentos elaborados durante a sua viagem (nos quais consta também a ordem para se implantar, às margens do Rio Jaguari, um registro). O Arraial de Camanducaia e a Demarcação de Roby são citados nestes documentos.
AHU. Vila Rica, 5 de março de 1765. Carta de Luis Diogo Lobo da Silva, governador das Minas, para Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
Outros Documentos

Em fins de 1763, Luis Diogo Lobo da Silva tomou posse como governador e capitão-general da Capitania de Minas Gerais. Preocupado com a possibilidade de precisar impor aos habitantes de Minas Gerais um imposto extra para completar a cota de cem arrobas de ouro (que Minas Gerais deveria enviar anualmente ao Reino), Luis Diogo resolveu, no segundo semestre de 1764, percorrer localidades que então se situavam, em grande medida, em uma zona disputada entre autoridades de Minas Gerais e de São Paulo. Por considerar que pela Demarcação de Roby (divisa entre Minas Gerais e São Paulo estabelecida em 1749) a região visitada (grande parte do atual Sul de Minas Gerais) pertencia à Capitania de Minas Gerais – e que, portanto, os habitantes dessa zona (onde novas minas estavam sendo descobertas) poderiam contribuir com a arrecadação de Minas Gerais, Luis Diogo, durante essa viagem, buscou reafirmar a posse de Minas Gerais na região e adotar medidas para evitar os extravios de ouro. Para isso, entre outras ações, criou esquadras de infantaria e cavalaria e ordenou a mudança e o estabelecimento de registros, ou seja, postos fiscais (como é o caso do Registro do Jaguari – estrutura que tem relação com o núcleo de povoamento que deu origem ao atual Município de Extrema). Neste documento, Dom Luis trata dessa viagem e apresenta ao então Secretário de Estado da Marinha e Ultramar cópia de documentos e ordens produzidas durante a referida viagem, além de uma relação das marchas realizadas em 1764. Foi durante esta viagem que Luis Diogo determinou que um registro passasse a funcionar nas margens do Rio Jaguari.
AHU. Vila Rica, 6 de março de 1765. Carta de Luis Diogo Lobo da Silva, governador das Minas, para Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
Outros Documentos

Em fins de 1763, Luis Diogo Lobo da Silva tomou posse, como governador e capitão-general da Capitania de Minas Gerais. Preocupado com a possibilidade de precisar impor aos habitantes de Minas Gerais um imposto extra para completar a cota de cem arrobas de ouro (que Minas Gerais deveria enviar anualmente ao Reino), Luis Diogo resolveu, no segundo semestre de 1764, percorrer localidades que então se situavam, em grande medida, em uma zona disputada entre autoridades de Minas Gerais e de São Paulo. Por considerar que pela Demarcação de Roby (divisa entre Minas Gerais e São Paulo estabelecida em 1749) a região visitada (grande parte do atual Sul de Minas Gerais) pertencia à Capitania de Minas Gerais – e que, portanto, os habitantes dessa zona (onde novas minas estavam sendo descobertas) poderiam contribuir com a arrecadação de Minas Gerais, Luis Diogo, durante essa viagem, buscou reafirmar a posse de Minas Gerais na região e adotar medidas para evitar os extravios de ouro. Para isso, entre outras ações, criou esquadras de infantaria e cavalaria e ordenou a mudança e o estabelecimento de registros, ou seja, postos fiscais (como é o caso do Registro do Jaguari – estrutura que tem relação com o núcleo de povoamento que deu origem ao atual Município de Extrema). Neste documento, Dom Luis trata dessa diligência e apresenta ao então Secretário de Estado da Marinha e Ultramar relações dos locais visitados e de ações adotadas durante a referida viagem. O Arraial de Camanducaia consta entre os lugares visitados pelo governador. Foi durante esta viagem que Luis Diogo determinou que um registro passasse a funcionar nas margens do Rio Jaguari.
AHU. Vila Rica, 14 de abril de 1765. Carta de Luis Diogo Lobo da Silva, governador das Minas, para D. José.
Outros Documentos

Em fins de 1763, Luis Diogo Lobo da Silva tomou posse, como governador e capitão-general da Capitania de Minas Gerais. Preocupado com a possibilidade de precisar impor aos habitantes de Minas Gerais um imposto extra para completar a cota de cem arrobas de ouro (que Minas Gerais deveria enviar anualmente ao Reino), Luis Diogo resolveu, no segundo semestre de 1764, percorrer localidades que então se situavam, em grande medida, em uma zona disputada entre autoridades de Minas Gerais e de São Paulo. Por considerar que pela Demarcação de Roby (divisa entre Minas Gerais e São Paulo, estabelecida em 1749) a região visitada (grande parte do atual Sul de Minas Gerais) pertencia à Capitania de Minas Gerais – e que, portanto, os habitantes dessa zona (onde novas minas estavam sendo descobertas) poderiam contribuir com a arrecadação de Minas Gerais, Luis Diogo, durante essa viagem, buscou reafirmar a posse de Minas Gerais na região e adotar medidas para evitar os extravios de ouro. Para isso, entre outras ações, criou esquadras de infantaria e cavalaria e ordenou a mudança e o estabelecimento de registros, ou seja, postos fiscais (como é o caso do Registro do Jaguari – estrutura que tem relação com o núcleo de povoamento que deu origem ao atual Município de Extrema). Neste documento (e seus anexos), Luis Diogo informa ao rei, Dom José I, sobre decisões adotadas durante a referida viagem
AHU. Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1765. Ofício do vice-rei do Estado do Brasil, conde da Cunha, D. Antônio Álvares da Cunha, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
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A presente carta foi elaborada especialmente para complementar o conteúdo disposto no Assento da Junta do Rio de Janeiro – que tratou do estabelecimento de uma divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Por carta datada de 4 de fevereiro de 1765, Francisco Xavier, então Secretário de Estado da Marinha e Ultramar, comunicou ao então Vice-Rei do Estado do Brasil, Conde da Cunha, a decisão régia de restabelecer a autonomia do governo da Capitania de São Paulo (com a nomeação de Dom Luis Antônio de Souza Botelho Mourão como governador dessa capitania) e determinou que o referido vice-rei deliberasse sobre os limites entre Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Em atenção a tal determinação, o Vice-Rei do Estado do Brasil convocou diversas autoridades e conhecedores do sertão “para effeito de resolver por onde se podião dividir as Capitanias ou Governos de Minas Geraes e de S. Paulo”. Essa reunião ocorreu no Rio de Janeiro, aos 12 de outubro de 1765, ocasião em que ficou assentado que a divisão das capitanias de Minas Gerais e de São Paulo deveria ser feita pelo Rio Sapucaí. Em complementação ao disposto no Assento da Junta do Rio de Janeiro, o Conde da Cunha enviou ao Reino o presente documento (e seus anexos nos quais é possível encontrar o Assento de 12 de outubro de 1765) – ambos de ímpar importância para se tratar da questão dos limites entre Minas Gerais e São Paulo. Apesar dos esforços do vice-rei, que então defendia os interesses de São Paulo, prevaleceu a posse de Minas Gerais sobre a região oeste do Rio Sapucaí.
AHU. Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1765. Ofício do vice-rei do Estado do Brasil, conde da Cunha, D. Antônio Álvares da Cunha, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
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Em fins de novembro de 1765, o então vice-rei do Estado do Brasil, Conde da Cunha, remeteu a Francisco Xavier, Secretário de Estado da Marinha e Ultramar, uma carta recebida de Luis Diogo Lobo da Silva, governador da Capitania de Minas Gerais, tratando da questão dos limites entre Minas Gerais e São Paulo. Neste período, Luis Diogo Lobo da Silva pleiteava a posse das terras abrangidas na Demarcação de Roby (de 1749). A referida linha divisória tinha início na Serra da Mantiqueira, na região de Caxambu, percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo (atual Município de Extrema), de onde seguia até atingir o Rio Grande. Enquanto isso, o então governador da Capitania de São Paulo, Luis Antônio de Souza, evocava a posse de São Paulo sobre a região oeste do Rio Sapucaí e questionava a legitimidade da Demarcação de Roby. Neste documento, o referido vice-rei interpõe a sua opinião favorável ao estabelecimento da divisa entre as duas referidas capitanias pelo Rio Sapucaí (o que daria ao governo da Capitania de São Paulo a posse da região oeste do Rio Sapucaí – onde Extrema está inserida).
AHU. São Paulo, 14 de março de 1770. Requerimento de Cláudio Furquim de Almeida ao rei D. José I.
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Através desse documento e seus anexos, vê-se que o requerente Cláudio Furquim de Almeida havia estabelecido uma fazenda de gado e éguas em um local situado entre o Morro do Lopo (atual Município de Extrema) e os campos do Ribeirão Fundo (região atualmente situada entre os municípios de Itapeva e Munhoz). Necessitando de carta de sesmaria para conservar a referida fazenda, conforme legislação vigente, Furquim pediu ao governador Gomes Freire de Andrade a concessão de uma sesmaria de duas léguas em quadra nesta região. Sua solicitação foi atendida em novembro de 1762. Anos mais tarde, a fim de cumprir outra exigência da legislação, Furquim solicitou a confirmação de sua sesmaria (e foi atendido). Por despacho passado em Lisboa, aos 17 de agosto de 1770, Furquim recebeu o título de uma sesmaria de três léguas de terra de comprimento e uma légua de largura na região mencionada (que atualmente corresponderia a parte do território do atual Município de Extrema).
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Castelo, Miguel Álvares. Carta ao desembargador provedor da Real Fazenda. 17 de março de 1765.
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No presente documento, Miguel Álvares Castelo, que então servia no Registro do Mandú (atual Município de Pouso Alegre), atesta a existência do Registro do Jaguari. Trata-se da primeira referência localizada até agora sobre esse registro (em funcionamento). Em fins de 1764, o governador Luis Diogo determinara a implantação de um registro às margens do Rio Jaguari.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão. 28 de julho de 1770.
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Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão foi governador e capitão-general da Capitania de São Paulo entre 1765 e 1775. Nesse período, empreendeu grandes esforços para obter a posse de amplas regiões situadas ao sul do Rio Grande – zona que atualmente corresponde ao Sul do Estado de Minas Gerais. Ademais, Dom Luis adotou iniciativas destinadas a obter a posse de descobertos de ouro situados na região atravessada pela Demarcação de Roby (no trecho entre o Morro do Lopo e o Rio Grande). Essa carta foi produzida neste contexto. A Linha de Roby tinha início na Serra da Mantiqueira, na região de Caxambu, percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo (atual Município de Extrema), de onde seguia até atingir o Rio Grande (trata-se de uma divisa semelhante, em grande medida, à atual divisa existente entre os estados de Minas Gerais e de São Paulo).
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão. 5 de julho de 1771.
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Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão foi governador e capitão-general da Capitania de São Paulo entre 1765 e 1775. Nesse período, empreendeu grandes esforços para obter a posse de amplas regiões situadas ao sul do Rio Grande – zona que atualmente corresponde ao Sul do Estado de Minas Gerais. Ademais, Dom Luis adotou iniciativas destinadas a obter a posse de descobertos de ouro situados na região atravessada pela Demarcação de Roby (no trecho entre o Morro do Lopo e o Rio Grande). Essa carta foi produzida neste contexto. A Linha de Roby tinha início na Serra da Mantiqueira, na região de Caxambu, percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo (atual Município de Extrema), de onde seguia até atingir o Rio Grande (trata-se de uma divisa semelhante, em grande medida, à atual divisa existente entre os estados de Minas Gerais e de São Paulo).
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão. 16 de outubro de 1771.
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Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão foi governador e capitão-general da Capitania de São Paulo entre 1765 e 1775. Nesse período, empreendeu grandes esforços para obter a posse de amplas regiões situadas ao sul do Rio Grande – zona que atualmente corresponde ao Sul do Estado de Minas Gerais. Ademais, Dom Luis adotou iniciativas destinadas a obter a posse de descobertos de ouro situados na região atravessada pela Demarcação de Roby (no trecho entre o Morro do Lopo e o Rio Grande). Essa carta foi produzida neste contexto. A Linha de Roby tinha início na Serra da Mantiqueira, na região de Caxambu, percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo (atual Município de Extrema), de onde seguia até atingir o Rio Grande (trata-se de uma divisa semelhante, em grande medida, à atual divisa existente entre os estados de Minas Gerais e de São Paulo).
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão. 1º de novembro de 1771.
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Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão foi governador e capitão-general da Capitania de São Paulo entre 1765 e 1775. Nesse período, empreendeu grandes esforços para obter a posse de amplas regiões situadas ao sul do Rio Grande – zona que atualmente corresponde ao Sul do Estado de Minas Gerais. Ademais, Dom Luis adotou iniciativas destinadas a obter a posse de descobertos de ouro situados na região atravessada pela Demarcação de Roby (no trecho entre o Morro do Lopo e o Rio Grande). Essa carta foi produzida neste contexto. A Linha de Roby tinha início na Serra da Mantiqueira, na região de Caxambu, percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo (atual Município de Extrema), de onde seguia até atingir o Rio Grande (trata-se de uma divisa semelhante, em grande medida, à atual divisa existente entre os estados de Minas Gerais e de São Paulo).
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Carta a Joaquim Silvério dos Reis requerendo livros para conferir as despesas do registro da Mantiqueira. 26 de fevereiro de 1782.
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FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL. Ordem régia a João Rodrigues de Macedo determinando que mande o registro de Ouro Fino na comarca do Rio das Mortes para o Rio Jaguari. 11 de janeiro de 1777.
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APM. Requerimento do capitão Baptista Caetano de Melo sobre a concessão de sesmaria na paragem do Sellado, freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Camanducaia. Datas-limite: 22/10/1784.
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APM. Requerimento do alferes Joaquim Gonçalves de Carvalho sobre a concessão de carta de sesmaria próxima ao Registro de Jaguari. Datas-limite: sem data.
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APM. Requerimento de José Vicente Pereira sobre a concessão de sesmaria na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Camanducaia. Datas-limite: 05/12/1788.
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APM. Requerimento do Capitão Custódio José de Sousa referente a uma carta de sesmaria. Freguesia de Camanducaia. 03/01/1799.
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Através desse documento, importante para o estudo da distribuição de sesmarias na região, Custódio José de Sousa solicitou a posse das terras então situadas na Freguesia de Camanducaia. Até 1901, Extrema estava inserida no território de Camanducaia. Em 1901, o então governador do Estado de Minas Gerais, Sr. Francisco Silviano de Almeida Brandão, sancionou a Lei nº 319, que elevou 12 localidades à condição de município, alterou divisas e deu ainda outras providências. Um dos municípios criados pela referida lei foi o de Santa Rita da Extrema.