AHU. Vila de São João d’El rei, 28 de outubro de 1749. Ofício do ouvidor geral da comarca do rio das Mortes, Tomás Rubi de Barros Barreto do Rego.

AHU. Vila de São João d’El rei, 28 de outubro de 1749. Ofício do ouvidor geral da comarca do rio das Mortes, Tomás Rubi de Barros Barreto do Rego.

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Na década de 1740, conflitos de jurisdição foram verificados nas regiões do Rio Verde e do Rio Sapucaí. Apesar das medidas adotadas por autoridades da Capitania de Minas Gerais, autoridades e moradores de São Paulo conseguiram manter a jurisdição de São Paulo sobre a margem esquerda do Rio Sapucaí, até 1749. Nesse ano, Tomás Rubi Barros Barreto do Rego, Ouvidor de São João del-Rei, Comarca do Rio das Mortes (Minas Gerais), recebeu de Gomes Freire de Andrade instruções para estabelecer uma divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Traçada no Arraial de Santana do Sapucaí (atual Município de Silvianópolis), a referida divisa tinha início na Serra da Mantiqueira (na região de Caxambu) e percorria o cume da mesma serra até atingir o Morro do Lopo, de onde seguiria rumo à atual região de Poços de Caldas e deste ponto até encontrar o Rio Grande. Nesse documento, Tomás Rubi trata da execução da ordem recebida para traçar os limites entre as duas capitanias e apresenta o auto da referida demarcação. A Demarcação de Rubi constitui um importante marco da bicentenária questão dos limites entre São Paulo e Minas Gerais (que foi encerrada somente em 1936, quando leis votadas nos dois estados aprovaram um convênio sobre a linha divisória dos dois estados).

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